05 a 08 de Dezembro de 2022

12º

Seminário

Paulista

Água

e Saúde

CLIMA, ÁGUA E SAÚDE

Bandeira do Brasil
National Flag of USA

organização

apoio

Apresentação

"Nada é mais belo que um rio vigoroso, que leva ao mar fontes

e afluentes para depois desaparecer e se tornar algo maior."

Hugo Von Hofmannsthal, em As palavras não são deste mundo

A produção e o acesso seguros à água potável estão fortemente associados a padrões climáticos historicamente estáveis e com graus razoáveis de previsibilidade. O fenômeno das mudanças climáticas, derivado das históricas e intensas intervenções antrópicas no planeta, implica incertezas e ameaças de várias ordens, inclusive as que dizem respeito ao acesso coletivo à água para consumo humano.

Secas e estiagens mais frequentes e intensas têm impactado os mananciais em várias regiões do globo, ameaçando relevantes extratos populacionais com situações de racionamento, desabastecimento e alterações da qualidade da água. Chuvas torrenciais, com enchentes e alagamentos, implicam riscos significativos à população e danos a estruturas voltadas a fins sociais, dentre elas as de assistência à saúde e de saneamento. Em razão disto, as políticas públicas têm incorporado os fenômenos climáticos como variáveis de primeira ordem, compreendendo, dentre outros aspectos, ações de mitigação, adaptação e resiliência.


Reconhecendo que a escassez de água deve aumentar no planeta por conta das mudanças climáticas, e que tais fenômenos acarretam riscos adicionais da ocorrência de desastres naturais envolvendo sérias ameaças a vida das grandes coletividades humanas, a Organização Mundial de Saúde tem promovido estratégias que procuram reforçar e tornar mais robustos um conjunto de serviços identificados pela sigla WASH (Water, Sanitation and Hygiene).


Em 2021, o Governo Paulista elaborou um Plano de Ação Climática (PAC 2050) e prevê outro plano para 2022 de Adaptação Climática, contemplando análise de riscos e de vulnerabilidade climática para o território paulista, que incluem, dentre outros aspectos, estratégias para garantir o acesso à água potável a todos os estratos populacionais, em especiais os mais vulneráveis.


O 12º Seminário Paulista Água e Saúde de 2022 (SAS 2022) se propõe a debater essas questões sob diferentes pontos de vista, de modo a subsidiar políticas públicas voltadas ao controle do risco sanitário, bem como para promover a integração dos temas de saúde, meio ambiente, recursos hídricos, saneamento e desenvolvimento urbano.


As reflexões deste ano contemplam perspectivas que abrangem não só os cenários e as premências sanitárias contemporâneas, mas também o contexto histórico que corresponde aos 30 anos da implementação do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano no Estado de São Paulo.


O SAS 2022 é parte do já tradicional Ciclo Anual de Eventos CVS Meio Ambiente e Saúde, que contempla também os seminários Segurança Química/Áreas contaminadas e Saúde e Hospitais Saudáveis, este ano em suas 21ª e 15ª versões, respectivamente.


O objetivo central deste Ciclo de duas décadas de realização é conhecer com profundidade os contextos mais amplos e as contingências locais que determinam ou influenciam os processos de saúde e de doença associados aos fatores ambientais, condição essencial para uma atuação efetiva no controle do risco sanitário e na proteção da população.


Para tanto, o Centro de Vigilância Sanitária (CVS) e seus parceiros – todos com notória relevância no tema – buscam fomentar o diálogo ampliado com a sociedade e divulgar o conhecimento teórico e as práticas que amparam nosso caminhar civilizatório.


Sejam todos bem-vindos!


GRAVAÇÕES

Painel 1:

30 anos de vigilância da qualidade da água no Estado de São Paulo

Painel 2:

Fornecimento de água segura em situações de desastres

Painel 3:

Acesso à água e proteção da saúde de populações vulneráveis

Painel 4:

Diálogos abertos: a interlocução contemporânea sobre água e saúde das coletividades

Painel 1 - 05 de dezembro (segunda-feira), 09:30 às 12:30

30 anos de vigilância da qualidade da água no Estado de São Paulo

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O Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano do Estado de São Paulo (Proagua), implantado em 1992 sob coordenação do Centro de Vigilância Sanitária, tem por objetivo principal garantir a qualidade da água consumida pela população paulista de modo a prevenir doenças de veiculação hídrica.


Ao longo desses 30 anos os parâmetros de potabilidade e o conceito de água segura tem se alterado trazendo dinâmicas cada vez mais complexas para a garantia da qualidade da água.


O Painel propõe uma reflexão ampliada sobre o estágio atual e as bases históricas que sustentam as políticas de saúde voltadas à vigilância da potabilidade da água.

Conferência

Avaliação e monitoramento dos serviços de abastecimento de água na América Latina e Caribe

Rodrigo Coelho de Carvalho - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Bacharel em Geografia, mestre, doutor e pesquisador pelo Programa de Pós-Graduação em Demografia na UFMG (CEDEPLAR/FACE/UFMG). Realizou pós-doutorado no grupo de Políticas Públicas e Direitos Humanos em Saúde e Saneamento (PPDH) do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas). Atualmente é professor substituto do Instituto de Geociências da UFMG.

PALESTRAS

Água é Saúde: uma reflexão sobre permanências e rupturas

Luiz Antônio Dias Quitério - Grupo de Vigilância Sanitária de Santos (GVS Santos/SES)

Engenheiro agrônomo. Possui Mestrado em Saúde Pública pela FSP-USP e Especialização em Vigilância Sanitária (UNITAU) e Engenharia Ambiental (FSP/USP). É membro do Grupo Temático de Vigilância Sanitária da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). Atua no Grupo Regional de Vigilância Sanitária da Baixada Santista (GVS XXV).

A evolução do programa de vigilância de qualidade da água para consumo humano no Brasil e principais desafios

Adriana Rodrigues Cabral - CGVAM/Ministério da Saúde

Engenharia Civil, com mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos. Analista Técnica de Políticas Sociais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Integra a equipe da Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM), atuando na área de vigilância da qualidade da água para consumo humano. Recentemente assumiu a Função de Coordenadora de Vigilância de Determinantes Ambientais em Saúde, criada em julho de 2022.

Vigilância da água como avanço civilizatório: 30 anos de Proagua

Luis Sérgio Ozório Valentim - Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (CVS/CCD/SES)

Arquiteto, especialista em Gestão Ambiental e doutor em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade de São Paulo (USP). Diretor de Meio Ambiente do Centro de Vigilância Sanitária com experiência em políticas públicas integradas de Saúde, Ambiente, Saneamento, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Urbano.

Coordenação

Rubens José Mário Júnior - Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (CVS/CCD/SES)

Biomédico, especializado em Manejo e Gestão Ambiental na Agroindústria e mestre em Saúde Pública (FSP/USP). Atualmente é diretor técnico de saneamento do Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde, atuando principalmente na Coordenação da vigilância da qualidade da água para consumo humano no Estado de São Paulo.

Painel 2 - 06 de dezembro (terça-feira), 10:00 às 12:30

Fornecimento de água segura em situações de desastres

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A mudança climática e o impacto das secas, enchentes e inundações na qualidade dos mananciais são aspectos importantes para a promoção da saúde das populações atingidas por desastres e a recuperação dessas áreas.


Com as previsões de que esses eventos passem a ocorrem com maior frequência e intensidade, é preciso avaliar a resiliência dos sistemas de abastecimento de água e a eficácia das ações de Vigilância em Saúde.


Conferência

Secas e Inundações em São Paulo: lições e desafios para uma sociedade em adaptação

Eduardo Mario Mendiondo - Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP)

Professor da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, Mestre e Doutor em Recursos Hídricos e atual coordenador científico do Centro de Educação e Pesquisas em Desastres do Estado de São Paulo. Possui experiência em soluções para comunidades vulneráveis na área de recursos hídricos, saneamento e saúde.

PALESTRAS

Análise de resiliência do nexo inundação, saneamento e saúde pública em ambientes urbanos

Marina Batalini de Macedo - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)

Professora na Universidade Federal de Itajubá. Possui pós doutorado em Saúde Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública (USP), doutorado e mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP). Possui experiência na área de drenagem urbana sustentável, gestão de cheias, mudanças climáticas, gestão de recursos hídricos.

Enchentes na Bahia: experiência das ações de Vigilância em Saúde com enfoque no abastecimento de água - Vale do Jiquiriçá-BA

Analy Marquardt de Matos - Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental (Coviam/BA)

Fisioterapeuta, Mestre em Saúde Coletiva. Aluna do Programa de Formação em Epidemiologia para Gestores de Saúde da Universidade Johns Hopkins/USA. É Sanitarista da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, atuando há mais de 10 anos em Vigilância da Saúde. Possui experiência com epidemiologia de grupos populacionais específicos e análise de situação de saúde.

Mudanças climáticas, secas e impactos econômicos: uma análise para a Região Metropolitana de São Paulo

Karina Simone Sass - Universidade dos Açores

Economista, mestre em desenvolvimento econômico pela UFPR e doutora em Economia do Desenvolvimento pela USP, é integrante do Núcleo Economia Regional e Urbana da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de economia, com ênfase em economia regional e urbana, métodos quantitativos e economia das mudanças climáticas.

Coordenação

Wanderley da Silva Paganini - Faculdade de Saúde Pública (FSP/USP)

Engenheiro Civil pela UNESP de Bauru/SP; Engenheiro Sanitarista, Mestre e Doutor em Saúde Pública pela USP. Trabalhou na Sabesp por mais de 40 anos, criando e assumindo a Superintendência de Gestão Ambiental até 2020. Atualmente é professor Livre Docente do Departamento de Saúde Ambiental da FSP/USP, é Membro do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e do Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONSEMA.

Painel 3 - 07 de dezembro (quarta-feira), 10:00 às 12:30

Acesso à água e proteção da saúde de populações vulneráveis

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Em cenários de mudança do regime hídrico e de conflitos pelo uso da água é preciso fortalecer as ações em saúde de grupos em situação de vulnerabilidade para garantir a universalidade do fornecimento de água e melhor sustentar as ações de promoção e proteção da saúde.


Conferência

Acesso à água e higiene das populações de rua

Padre Júlio Lancellotti - Paróquia São Miguel Arcanjo

Pároco da Igreja São Miguel Arcanjo, formado em pedagogia e teologia, e há mais de dez anos é o Vigário Episcopal do povo de rua. Doutor Honoris Causa pela PUC-SP, integra inúmeras Comissões de Direitos Humanos e recebeu o prêmio de Direitos Humanos de 2007, na categoria “enfrentamento à pobreza”.

PALESTRAS

The impacts of unmet water, sanitation, and hygiene needs among Homelessness: Water Insecurity, and the Human Rights to Water and Sanitation

Gary L. Blasi - Univerisity of California (UCLA)

Professor de Direito Emérito da UCLA. Advogado de interesse público em Los Angeles há 47 anos, possui uma prática ativa de interesse público, trabalhando com e para pessoas desabrigadas e organizações comunitárias dedicadas à justiça social. Nomeado a inúmeros prêmios e foi selecionado duas vezes como Advogado do Ano da Califórnia.

Universalização do acesso à água no contexto dos assentamentos precários urbanos brasileiros

Renata de Faria Rocha Furigo - Observatório Nacional do Direito à Água e ao Saneamento (ONDAS)

Coordenadora-Geral do Observatório Nacional dos Direitos à Água e Saneamento (ONDAS) e funcionária do SAAE Mogi Mirim. Engenheira civil, Mestre em Saúde Pública e Doutora em Urbanismo, tem experiência em gestão de obras de urbanização de assentamento precários e projetos de regularização fundiária.

Gênero e a desigualdade ao acesso à água

Sonaly Cristina Rezende Borges de Lima - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Engenheira Civil, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais. Desenvolve pesquisas voltadas às análises de políticas públicas de saneamento na perspectiva da intersetorialidade, da integração rural-urbana e da interseccionalidade, com vistas à gestão participativa e pautada na educação popular.

Coordenação

Geyse Aparecida Cardoso dos Santos - Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (CVS/CCD/SES)

Biomédica, Especialista, Mestre e Doutoranda em Saúde Pública (FSP-USP); Desde 2016, dedica-se na investigação de microrganismos oportunistas presentes em matrizes ambientais que possam causar agravos a saúde humana. Atualmente é membra do Centro de Pesquisa em Avaliação de Riscos Ambientais (NARA) da FSP-USP e Diretora Técnica em Áreas Contaminadas (SAMA/CVS/CCD/SES-SP).

Painel 4 - 08 de dezembro (quinta-feira), 10:00 às 12:30

Diálogos abertos: a interlocução contemporânea sobre água e saúde das coletividades

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A interlocução ampliada entre os agentes públicos, produtores de água potável e consumidores sobre a qualidade da água e os riscos associados a ela é desafio cujo enfrentamento encontra amparo atualmente em ferramentas tecnológicas e novos recursos de gerenciamento.


O Painel procura explorar o entendimento de que estratégias de comunicação de risco inclusivas e fundamentadas em princípios democráticos são imprescindíveis para as políticas de promoção da saúde.

Conferência

Risk communication and message mapping from a drinking water perspective

Dr. Vincent T. Covello - Center for Risk Communication in New York City

Fundador e diretor do Centro de Comunicação de Risco da cidade de Nova York. Reconhecido internacionalmente por sua experiência em comunicação de risco, fazendo parte de organizações governamentais e acadêmicas, sendo consultor da OMS, EPA e CDC. Foi autor e editor de mais de 25 livros e 150 artigos científicos na área.

PALESTRAS

Comunicação de risco e participação: desafios para a segurança hídrica

Gabriela Marques di Giulio - Faculdade de Saúde Pública (FSP/USP)

Professora Associada da Faculdade de Saúde Pública da USP e doutora em Ambiente e Sociedade pela Unicamp. Suas pesquisas focam nas relações entre crises ambientais e contextos socioculturais. Integra a coordenação do Programa Biota/Fapesp e é vice coordenadora do Grupo de Pesquisa Meio Ambiente e Sociedade do Instituto de Estudos Avançados da USP.

Potências e fragilidades da comunicação do risco sanitário na esfera digital

Fernanda Voos - Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (CVS/CCD/SES)

Farmacêutica pela UFPR, Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Atua no campo da Vigilância Sanitária há 14 anos. É coordenadora dos Núcleos de Farmacovigilância e Tecnovigilância do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, desde 2020. Autora no Manual de Tecnovigilância da Anvisa (2021).

Métodos participativos para a comunicação de risco hídrico

Cintia Okamura - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)

Socióloga na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Possui mestrado e doutorado em Psicologia Social. Desenvolve ações e projetos de comunicação de risco e coordena processos participativos, criando parcerias entre o poder público, iniciativa privada e sociedade civil para a construção de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável.

Coordenação

Maria Inês Zanoli Sato - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)

Biomédica, Mestre em Microbiologia e Imunologia, Doutora em Ciências (Microbiologia) pela USP. Atua na CETESB (Agência Ambiental do Estado de São Paulo) há mais de 40 anos na área analítica, gerenciando laboratórios de análises ambientais e coordenando Projetos de Pesquisa com ênfase em vigilância ambiental e monitoramento de patógenos e contaminantes químicos.

Prêmio Proagua

O Prêmio Proagua é promovido pelo Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo e tem como objetivo homenagear pessoas em diversos níveis de atuação que se destacaram por seus esforços e dedicação na consolidação do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano no Estado de São Paulo (Proágua). Os premiados de 2022 são:

João Batista Bento

por sua intensa dedicação no exercício do Proagua no município de São João da Boa Vista, com 16 anos de atividades na vigilância sanitária municipal, realizando coletas de amostras e inspeções em sistemas e soluções alternativas de abastecimento de água, análise de dados e muitas outras ações que garantem o acesso seguro à água por parte dos cerca de 90 mil consumidores presentes no território municipal. Sua atuação é representativa da importância e do protagonismo das esferas municipais na execução das ações que garantem a potabilidade da água no território paulista.

Fátima Kazuko Sakuma

por seu destacado desempenho de quase 30 anos na execução de ações e coordenação do Proagua nas regiões de Andradina e de Campinas, envolvendo competente articulação institucional, apoio técnico e diálogo permanente com as esferas municipais de vigilância da qualidade da água para consumo humano. Sua atuação é ilustrativa da relevância das instâncias regionais, os Grupos de Vigilância Sanitária (GVS), para a garantia da potabilidade da água no estado de São Paulo.

Luiz Antônio Dias Quitério

por sua trajetória em mais de três décadas de vigoroso trato nos assuntos relativos à Vigilância Sanitária como parte integrante e indissociável da Saúde Coletiva e do Sistema Único de Saúde, por intermédio dos quais sempre defendeu a pauta da água como fator determinante e condicionante da saúde e, mais especificamente, da água para consumo humano como elemento que transita entre a proteção e o risco à saúde da população. Com reconhecida atuação no Centro de Vigilância Sanitária e depois no Grupo Regional de Vigilância Sanitária da Baixada Santista, bem como em importantes instâncias de debates sobre saúde, como a Associação Paulista de Saúde Pública (APSP) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), QUITÉRIO colaborou em muito para a vigilância e a potabilidade da água no estado de São Paulo e no Brasil.

Thaís Araujo Cavendish

por sua competente condução do processo de revisão da norma que estabelece em território nacional os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, atuação que resultou na publicação da Portaria Federal nº 888/2021. A portaria é referência fundamental não só na esfera de atuação do SUS, mas também de outros instâncias de regulação e de gestão pública, como as que lidam diretamente com questões de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos. A atualização da norma se mostrava premente para o aprimoramento da vigilância e do controle de qualidade da água, bem como dos parâmetros e padrões de potabilidade, razões pela qual a atuação de THAIS CAVENDISH adquire relevância também para a vigilância da qualidade da água para consumo humano no território paulista.

Alexandra Faccioli Martins

por sua veemente atuação no Ministério Público do Estado de São Paulo, junto ao GAEMA – Núcleo PCJ-Piracicaba, em defesa da conservação dos mananciais, do aprimoramento dos serviços de saneamento e do acesso coletivo à água potável e segura como direito fundamental de todos. Suas ações em relação aos municípios da região de Piracicaba e seu generoso diálogo com os órgãos de vigilância, de regulação de saneamento e de controle ambiental têm resultado em avanços significativos na qualidade dos serviços de saneamento e na oferta de água potável à população, servindo de referência e modelo, no estado de São Paulo e no Brasil, de atuação do Ministério Público em relação à água para consumo humano e, consequentemente, à promoção da Saúde coletiva.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

  • O evento será online e transmitido pela plataforma ZOOM
  • NÃO é obrigatória inscrição prévia.
  • As vagas são limitadas a 300 participantes, por ordem de entrada.
  • Os links de acesso a transmissão serão liberados no dia de cada painel.
  • Emissão de certificado: ao público será necessário acessar a lista de presença que será disponibilizada durante a transmissão. O certificado será emitido mediante participação nos quatro dias de evento.
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A ARTISTA

Julia da Mota (@juliadamota_)

Artista brasileira, nascida em São Paulo em 1988, graduada em Arquitetura e com mestrado em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo. Em sua pesquisa, interessa-lhe especialmente a aproximação entre as ideias de espaço construído, paisagem e fronteira. Sua produção apresenta investigações sobre o tensionamento de limites – entre o externo e o interno, o construído e o vazio; entre a passagem e a permanência, entre o público e o íntimo. Foi artista residente no Pivô, East London Printmakers (UK) e na 2a edição do Lava! (Residência Fonte/SP). Em 2018 fez parte da residência artística da LAMB Projects em Berkshire (UK). Participou de exposições e possui coleções em diversas cidades brasileiras e internacionais.

Fluída

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Lagoa

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Ascenção

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